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O dia 2 abril foi a data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a comemoração do Dia Mundial da Conscientização do Autismo. O objetivo da data, celebrada desde 2008, é chamar a atenção para o transtorno que atinge cerca de 70 milhões de pessoas no mundo. No segundo dia de abril, desde o ano passado também é comemorado o Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo, instituído pela Lei 13.652, de 2018, que teve como base em projeto (PLS 321/2010) do senador Flávio Arns (Rede-PR) aprovado pelo Congresso.

Em suas redes sociais, Arns ressaltou a importância da data para a inclusão social das pessoas com autismo. Ele se colocou à disposição para realizar debates para conscientizar a população sobre o tema e buscar caminhos para a participação efetiva desses cidadãos na sociedade.

— A data é muito importante para que todos possam refletir sobre a necessidade de criar soluções inclusivas, assegurando que todos os direitos na Constituição sejam garantidos, como saúde, educação e, principalmente, respeito às necessidades de cada indivíduo e família que convive com o autismo — defendeu o senador.

O Dia Mundial da Conscientização do Autismo também foi lembrado pelo senador Jader Barbalho (MDB-PA), que destacou a importância da construção de políticas públicas de atenção às pessoas com o chamado transtorno do espectro autista (TEA) e seus familiares.

— Destinei uma emenda no valor de R$ 500 mil para o custeio do primeiro Centro Especializado em Transtorno do Espectro Autista (Cetea), em Belém, bem como uma emenda de R$ 200 mil para o projeto — pontuou o parlamentar.

O senador Paulo Paim (PT-RS) exaltou a data nas redes sociais. Para ele “o autista vê beleza em detalhes que outros ignoram”.

TEA
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o TEA engloba uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por interesses e atividades do indivíduo, realizadas de forma repetitiva. O TEA engloba o autismo, a Síndrome de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância e o transtorno generalizado do desenvolvimento não especificado.

A OMS estima que uma em cada 160 crianças no mundo possui o TEA. O transtorno pode limitar a capacidade de alguns indivíduos de realizar atividades diárias e participar da vida em sociedade, enquanto outros são capazes de viver de forma independente.

Ainda segundo o órgão ligado à ONU, em todo o mundo, as pessoas com transtorno do espectro autista são frequentemente sujeitas à estigmatização, discriminação e violações de direitos humanos. Globalmente, o acesso aos serviços e apoio para essas pessoas é inadequado.

Fernando Alves com supervisão de Sheyla Assunção

Unlisted/Stock Photos

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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