O senador Flávio Arns (Rede/PR) propôs essa semana um projeto de lei que institui o Dia Nacional da Síndrome de Tourette, a ser lembrado em 7 de junho. Apesar da sua denominação ser desconhecida por grande parte da sociedade, é comum se deparar com pessoas acometidas por esses sintomas clínicos, conhecidos por tiques. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é rara e atinge 1% da população.
“Também estamos sugerindo pelo projeto que o período de 1º a 7 de junho seja dedicado à realização de atividades voltadas à conscientização sobre a Síndrome de Tourette. É preciso que busquemos difundir o conhecimento sobre a doença e a importância do diagnóstico e do tratamento precoce”, explicou o autor da proposta.
A Síndrome de Tourette é uma doença que começa a se manifestar, em regra, durante a infância ou adolescência e é caracterizada por movimentos involuntários e repetitivos, podendo ser motores ou vocais, simples ou complexos.
No início de setembro, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, com a participação da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, presidida por Arns, e da Subcomissão Temporária de Doenças Raras, presidida pela senadora Mara Gabrilli (PSDB/SP), realizou audiência pública para debater questões relacionadas à Síndrome de Tourette e os convidados destacaram a necessidade de levar a doença ao conhecimento da população a fim de acabar com preconceitos e discriminação.
“A incompreensão e a discriminação que cercam os portadores da doença alertam para a necessidade de se ampliar a consciência da sociedade sobre o tema, inclusive sobre os profissionais de saúde”, destacou Arns.
Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
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