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O senador Flávio Arns (Rede-PR) apresentou nesta quinta-feira (22) um projeto de lei que declara o Projeto Rondon como Patrimônio Imaterial da Educação Superior Brasileira. Com a medida, caberá ao Poder Público zelar pela preservação da memória e acervo histórico do Projeto, dar continuidade às suas ações e promover a integração dos rondonistas.
Sob coordenação do Ministério da Defesa, o Projeto Rondon leva estudantes universitários para regiões com baixo desenvolvimento humano com o objetivo de promover ações que tragam benefícios permanentes para as comunidades. Ao mesmo tempo, permite que os estudantes conheçam a realidade brasileira, contribuindo na sua formação acadêmica.
“O Projeto Rondon tem uma história importante para o nosso país. Teve no passado um papel importante na integração do território brasileiro e continua influenciando na formação dos universitários. Queremos homenagear a memória do Projeto e incentivar os jovens a participarem de iniciativas desta natureza”, justificou o senador.
História
Criado em 1966, no âmbito de universidades do Rio de Janeiro como um programa que levava os estudantes a conhecerem a realidade brasileira, o Projeto Rondon chegou a se tornar um órgão oficial. Nesta fase, envolveu mais de 350 mil universitários em todas as regiões do País. Em 1989, foi retirado da estrutura do Estado e passou a ser gerenciado pela Associação Nacional dos Rondonistas. Em 2005, teve início uma nova etapa com a criação de um grupo interministerial que passou a orientar as ações do Projeto, sendo vinculado diretamente ao Ministério da Defesa.